O Presidente da Câmara, José Luís Correia avançou que o número de candidaturas apresentadas e aceites preencheu as dez vagas para instalação de negócios na incubadora de empresas instaladas no novo Centro de Apoio Empresarial, que faz parte da estratégia municipal para criar dinâmica económica no concelho.
Os produtos locais são a aposta do município com destaque para a maçã, o vinho e o azeite.
Os protagonistas da feira anual que começa hoje, em Carrazeda de Ansiães, com a inauguração do novo Centro Empresarial na abertura do programa, que se prolonga por todo o fim de semana.
José Luís Correia explicou que decidiu requalificar o antigo mercado municipal, que nunca funcionou, para ali criar um espaço destinado a atividades económicas, culturais e de exposição e montra dos produtos locais.
O novo espaço nasce como Centro de Apoio Empresarial e alberga a incubadora de empresas para novos negócios que vão ser também divulgados hoje, numa sessão integrada no programa da Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite.
A incubadora tem espaço para dez empresas com serviços gratuitos oferecidos pela Câmara que ainda oferece o equivalente ao salário mínimo durante dois anos, por cada posto de trabalho criado, e metade do salário mínimo, pelo mesmo período, para o segundo posto de trabalho.
O processo da incubadora de empresas está a ser acompanhado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através de uma parceria com a Câmara Municipal.
José Luís Correia disse ainda que vão ser criados vários postos de trabalho nas dez novas empresas. “Algumas terão um, outras dois ou três”, afirmou.
Também o município vai contratar “26 pessoas para o quadro de pessoal” para dar resposta aos novos equipamento e estratégia.
“Queremos criar uma nova dinâmica económica virada para os produtos regionais para criar esperança e que as pessoas não comecem a desanimar. Em Carrazeda há formas de ganhar a vida”, afirmou o autarca, que decidiu não se recandidatar à presidência do município, depois de dois mandatos.
A agricultura é o principal setor deste concelho ribeirinho do Douro que se destaca, no Nordeste Transmontano, pela produção de maçã.
O produto deu origem à feira anual, que se tornou também do vinho e do azeite, e que há 22 anos serve de montra do concelho com um programa preenchido também por atividades culturais, religiosas e festa.
“É uma oportunidade de falarmos nos nossos produtos, que ocupam muita mão-de-obra durante o ano. Os produtores gostam que se dê visibilidade à sua produção e é também uma forma de contribuir para a dinâmica da economia local”, defendeu o autarca.