Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
No menu items!

Centenas de hectares destruídos pelas chamas

Nos últimos dias, o distrito de Vila Real foi flagelado por uma vaga de incêndios. Os concelhos de Chaves, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena foram aqueles onde os fogos lavraram com mais intensidade.

-PUB-

No terreno, o esforço dos bombeiros, populações, autarquias, militares da GNR tem sido determinante para evitar perdas humanas e de bens.

No concelho de Ribeira de Pena, alguns habitantes das povoações de Reboriça, Agunchos e Formoselos viveram na quinta-feira uma noite de grandes preocupações. O forte vento impeliu as chamas para as redondezas destas aldeias e não se não fosse a intervenção dos bombeiros, Protecção Civil de Ribeira de Pena e os meios aéreos, o sinistro poderia ter tido outra dimensão.

No sábado, em Reigás (Vidago) um grande incêndio destruiu mato e muito pinhal novo. Depois, as chamas estenderam-se por Valoura, Vila do Conde e Soutelinho do Monte (Vila Pouca de Aguiar). “Mais de 180 hectares foram dizimados. Muito do pinhal era novo e rebentava de um outro fogo ocorrido alguns anos atrás”, contou, ao Nosso Jornal, o comandante dos Bombeiros da Régua, António Fonseca. Este incêndio só foi dado como extinto ao fim da tarde de domingo. Ao todo, estiveram envolvidos 53 bombeiros das corporações de Vidago, Régua, Flavienses, Pinhão, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Carrazedo de Montenegro e Sanfins do Douro, auxiliados por elementos do GIPS da GNR e meios aéreos. As populações também ajudaram os soldados da paz no combate aos fogos, fornecendo alguns alimentos e bebidas.

Na segunda-feira, nas aldeias de Cubo e Cadouço (Carrazedo de Montenegro) as chamas também deram que fazer aos bombeiros. Mato e pinhal foram o pasto para fogo que foi dominado durante a noite.

No fim-de-semana, registaram-se ainda pequenos focos de incêndio em Montalegre, Boticas, e Vilarinho da Samardã e Andrães, estes no concelho de Vila Real. Neste último, o fogo repetiu o trajecto do ano passado e reduziu a cinzas o mato existente. Para os próximos dias, o panorama não é animador. A continuação do tempo quente é prevista pelo Instituto de Meteorologia, o que pode levar a ocorrência de risco máximo de incêndios no distrito.

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS