Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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Centro Escolar do Douro vai abrir no próximo ano letivo

Três anos depois de ter começado a obra, é uma “certeza absoluta” que o novo equipamento vai começar a receber alunos em setembro. Relativamente a outros projetos previstos pelo anterior executivo, nomeadamente o Centro Escolar da Campeã, Rui Santos já garantiu que não vão avançar

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Depois de um investimento de mais de três milhões de euros, o Centro Escolar do Douro, localizado em Andrães vai entrar em funcionamento no próximo ano letivo, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Vila Real.

Segundo o autarca, a infra-estrutura está concluída, “os equipamentos estão a ser testados” e a rede de transporte escolar e o serviço de refeições já foram pensados para dar resposta às novas necessidades resultantes do funcionamento do novo centro escolar.

Previsto na Carta Educativa elaborada por executivos municipais anteriores, todos liderados pelo PSD, o Centro Escolar, antes denominado de Sudeste, vai contar com 12 salas de 1º ciclo e três do ensino pré-escolar, albergando assim cerca de 300 crianças de oito freguesias daquela zona do concelho.

A entrada em funcionamento do equipamento chegou a estar agendada para o ano letivo 2013/2014, no entanto a falência do empreiteiro responsável obrigou ao lançamento de um novo concurso público para encontrar uma nova empresa que concluísse a empreitada.

“É uma certeza absoluta, o Centro Escolar do Douro vai abrir”, reforçou o autarca apesar de reconhecer que o edifício “está sobredimensionado”. “Vamos ver como a rede se adapta a esta nova realidade, mas é verdade que foram construídos dois centros escolares, por opção política, o de Abade de Mouçós e o do Douro, numa zona onde há um decréscimo no número de alunos”, lamentou o autarca revelando que, por outro lado, na zona do concelho onde a procura tem aumentado, nomeadamente na área de influência do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, “não se construiu nenhum”.

Rui Santos reforça a ideia de que o objetivo é adaptar à procura “àquilo que existe”, tentando “fazer ajustamentos no sentido de potenciar os equipamentos que entretanto foram construídos e que exigiram um enorme investimento de fundos comunitários e da Câmara Municipal”.

Na Carta Educativa “desenhada” há anos pelos sociais-democratas, constava ainda a construção de raiz de um outro Centro Escolar, o da Campeã, cujo projeto não saiu da gaveta, nem sairá, segundo o atual edil vila-realense. “Claramente que não faremos mais nenhum centro escolar. O número de alunos não justifica. O que nós defendemos é a adaptação de espaços para mini centros escolares e não a construção de edifícios de grande dimensão”, defendeu o mesmo.

Em setembro de 2013 começou a funcionar o Centro Escolar Abade de Mouçós, uma infraestrutura também construída de raiz e que envolveu um investimento de 2,1 milhões de euros, comparticipado em 85 por cento por fundos europeus.

O edifício conta com oito salas do primeiro ciclo e três do jardim-de-infância, num total de mais de 200 alunos das freguesias de Mouçós, Lamares, S. Tomé do Castelo, Justes e Vale de Nogueiras.

De recordar que anteriormente já tinham sido criados os centros escolares do Bairro São Vicente de Paula, da Araucária e das Árvores.

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