O acidente ocorreu na sequência de uma mudança repentina do vento, que obrigou os bombeiros a abandonar o local, quando ainda tentavam retirar a viatura.
Este fogo atingiu tal proporção que o trânsito teve mesmo de ser cortado no IP4, entre os nós do Alto do Pópulo e do Alto de Lamares, numa extensão sete quilómetros.
Com a destruição desta viatura, o parque automóvel da corporação ficou mais depauperado e sem uma capacidade móvel rápida e eficaz de combate a incêndios do género. Realidade esta referida pelo presidente da Direcção, Alceu Costa. “Só tínhamos dois VCI. Um com 16 anos, a Toyota que ardeu, e um outro carro com 21 anos, agora ficamos apenas com um veículo. Além do prejuízo que sofremos, estamos também diminuídos em meios”.
Este responsável aproveitou para deixar um lamento. “Não entendo como a corporação mais antiga do concelho de Alijó e do próprio distrito de Vila Real, com uma área florestal de 10.000 m2, ou seja, um terço do concelho, tenha o parque de viaturas mais antiquado e mal equipado do mesmo concelho. Não sei de quem é a responsabilidade, mas era bom que as instituições tivessem isto em conta e nos ajudassem a alterar esta realidade”.
No combate ao incêndio florestal que destruiu o VCI dos Bombeiros de Sanfins do Douro estiveram mobilizados 95 bombeiros, apoiados por 22 veículos operacionais, dois aviões e um helicóptero pesado.