Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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Clã romeno espalha o medo na freguesia de S. Dinis

Roubos em supermercados e centros comerciais, ameaças a pessoas, agressões na via pública e furtos até em barbearias. Este é o rasto deixado nos últimos dias por um conjunto de cidadãos romenos. As maiores queixas vêm dos moradores do edifício da Rua Francisco Sales Costa Lobo, na freguesia de S. Dinis, vizinhos dos romenos.

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“Antes de virem para cá, as crianças brincavam na rua, agora tanto as crianças como os pais têm medo”, contou T. Silva.

Os moradores são constantemente abordados pelos elementos dos vários clãs. “Já houve uma senhora que recusou dar dinheiro e acabou por ser agredida com um guarda-chuva”.

O número de elementos do clã vai variando e os moradores do prédio, da Rua Francisco Sales Costa Lobo, assistem a cenas de violência extrema entre as famílias. “É complicado ir à janela, pois vemo-los a fazerem as necessidades ou a tomar banho nus”, sublinhou a queixosa. Também o acesso às garagens se torna perigoso, já que facilmente os romenos entram dentro da garagem quando os proprietários entram ou saem com as viaturas”.

Um grupo de jovens da mesma zona, que preferiu não se identificar, contou, ao Nosso Jornal, que “até têm algum receio de andarem na rua sozinhos”.

Preocupado com esta situação está o presidente da Junta de Freguesia de S. Dinis, Albertino Fernandes. “Já alertei a PSP e a Câmara Municipal de Vila Real para esta situação. Há um clima de insegurança pública patente nesta zona da minha freguesia, à qual é urgente colocar um termo”. Para o autarca, a medida passava “por emparedar e vedar a zona para evitar o acesso dos intrusos e a autarquia deveria contactar os proprietários do imóvel.

Frequentemente, estes romenos são apanhados a roubar nas lojas da cidade e uma criança, de 11 anos, foi mesmo surpreendida por uma agente da PSP, quando estava a remexer os bolsos dos casacos dos clientes de uma barbearia.

Entretanto, a PSP de Vila Real garante que “está a atenta a esta situação e tem feito detenções, mas não pode expulsar da cidade pessoas que pertencem a um país comunitário”, reafirmou.

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