Sábado, 25 de Março de 2023
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PSP dá conselhos de segurança à população

Como agir perante suspeita de burla ou em caso de assalto? Estas foram algumas das questões que a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lamego tentou responder

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Perante uma plateia, maioritariamente, idosa, foram dados alguns conselhos para que os mais velhos evitem ser vítimas deste tipo de crimes.

“É preciso ter muito cuidado com as abordagens que nos fazem. Ninguém está livre de ser burlado. Passar determinadas informações a pessoas que não conhecemos é meio caminho andado para sermos burlados”, começou por dizer o agente Fonseca, acrescentando que quem pratica estes crimes “tem a lição bem estudada e consegue, sem darmos por isso, ter acesso a informação através de perguntas que parecem inofensivas”.

E recorre a uma notícia recente, de uma idosa que foi burlada em milhares de euros, por falsos técnicos da Segurança Social, para pedir que “não facilitem, não facultem os vossos dados a desconhecidos”.

No caso dos assaltos, alguns em plena luz do dia, o agente da PSP disse ser importante “não andarem sozinhos, nem com muito dinheiro”, alertando para os dias em que vão levantar a reforma. 

“Uma vez assaltaram-me na rua. Levaram um fio de ouro, nem sei como é que o viram porque eu tinha cachecol e tudo”, atirou uma senhora do público. E depois desta intervenção, muitas outras surgiram, de casos semelhantes, um deles numa bomba de gasolina em que “enquanto fui pagar, levaram a carteira que deixei no carro”.

A PSP aproveitou, ainda, para chamar a atenção para a forma como se utilizam as passadeiras, lembrando que “só se deve avançar quando o carro está parado” e para dar conta da existência de uma pulseira chamada “Estou aqui adultos”, semelhante à das crianças. “Imaginemos que há alguém na família que sofre de Alzheimer. Com esta pulseira, caso se perca, é possível ter acesso a todos os dados, como nome e morada”.

Esta pulseira chamou a atenção de Maria Helena, uma das pessoas que assistiu à ação, que vê mais-valias até “no caso de termos um acidente. Chegando lá o socorro podem ter acesso aos nossos dados através da pulseira”.

Sobre os restantes conselhos, admite que “quando me ligam de um número que não conheço e vejo que são coisas que não me interessam, desligo” e “não abro a porta a desconhecidos nem ando com nada de valor, porque isso acaba por ser um chamariz”.

E Catarina Ribeiro, vice-presidente da Câmara de Lamego, sublinhou a importância deste tipo de iniciativas. “Muitas destas pessoas vivem ou passam grande parte do tempo sozinhas. São um público vulnerável e nunca é demais indicar-lhes algumas estratégicas para adotarem no seu dia a dia, de forma a garantir a sua segurança”.

O projeto “O teu bairro é o nosso bairro” é promovido pelo Município de Lamego, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lamego e a Obra Kolping Portugal, sendo cofinanciado pelo Norte 2020 em 85%.

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