De acordo com a empresa, esta obra teve como objetivo “a reparação e o reforço das barreiras existentes, de modo a assegurar a sua eficácia na proteção à via das eventuais quedas de blocos”, tendo sindo uma intervenção “de elevada complexidade logística e técnica”, até porque “decorreu numa escarpa sem qualquer acessibilidade rodoviária”.
O acesso dos trabalhadores, explica a IP, foi assegurado “por barco” e a maquinaria foi transportada “pela linha férrea”. Ainda assim, garante, “a execução da empreitada foi desenvolvida sem comprometer a circulação ferroviária e garantidas as condições de segurança para os trabalhadores”.
De referir que a IP tem “desenvolvido diversas intervenções de estabilização de taludes, com especial enfoque nas linhas onde este risco é mais acentuado, nomeadamente nas linhas do Douro, Beira Alta ou Beira Baixa” e que “a execução regular destes trabalhos de reparação e conservação permite garantir o aumento das condições de segurança, fiabilidade e disponibilidade da infraestrutura ferroviária”.
Recorde-se que o anúncio destas intervenções foi feito no final de julho, sendo que à data a IP referiu que as mesmas teriam um prazo de execução de 120 dias e um investimento a rondar os 250 mil euros.