Notou-se alguma dificuldade em compreender bem o que se pretende: não se trata de fazer um inquérito a perguntar às pessoas o que elas desejam. Para isso haverá em 2011 o recenseamento da prática dominical e a amostragem do que os portugueses pensam da Igreja. Agora trata-se de reflectir em torno de duas questões:
1 – «Em clima de amor e empenho pastoral reunir algumas pessoas, incluindo algumas não praticantes mas sensatas, para que, à maneira de um médico diante do doente prostrado, observem com amor a sociedade civil actual (envolta na noite dos seus dramas e desorientações) e, à luz de Deus, tentem descobrir «o que a sociedade precisa no aspectos humano e espiritual para se renovar».
2 – Fazer o mesmo acerca da vida interna da Igreja: observando o que se passa na Igreja actual, sacudida por novos movimentos eclesiais, o exemplo de figuras carismáticas e novos estilos de vida espiritual, e, perante isso, procurar sentir o que será preciso fazer para que a Igreja cumpra melhor a sua missão?
São dois exercícios de amor ao mundo e à Igreja, e implicam ambos alguma conversão