Em comunicado, a GNR fez saber que as detenções foram efetuadas no domingo por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Vila Real.
A investigação, relacionada com o crime de lenocínio (crime sexual ou de prostituição) decorria desde fevereiro de 2019 e os militares apuraram que os suspeitos "geriam um estabelecimento de diversão noturna onde, no mesmo edifício, tinham quartos destinados à prática de prostituição".
No seguimento das diligências foram realizadas 12 buscas, entre as quais nove domiciliárias, duas em veículos e uma em estabelecimento comercial.
Das buscas resultou a apreensão, segundo a GNR, de duas viaturas, 2.600 euros, três telemóveis, uma passagem de via aérea e dezenas de artigos e documentos relacionados com a prática do crime de lenocínio.
A GNR de Vila Real referiu que foi ainda identificada uma cidadã estrangeira em situação de permanência irregular no país, pelo que foi contactado o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
A operação contou com o reforço de diversas valências do Comando Territorial de Vila Real e dos Comandos Territoriais de Braga e de Viana do Castelo.
No mesmo estabelecimento de diversão noturna foram detidos, em 2017, numa operação da Polícia Judiciária de Vila Real, três homens, um dos quais primeiro-sargento da GNR, suspeitos da prática dos crimes de lenocínio e corrupção.
Os detidos, um homem de 46 anos e uma mulher de 36, foram constituídos arguidos e foram, entretanto, presentes ao Tribunal Judicial de Vila Real, sendo que não são ainda conhecidas quaisquer medidas de coação.