Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Douro quer chegar às 600 mil dormidas até 2015

Quadruplicar o número de dormidas de uma média anual na ordem dos 140 mil para os 600 mil no espaço de dois a seis anos, é o objectivo do Governo para a zona turística de “excelência” do Douro. Este propósito foi manifestado pelo Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e corroborada pelo presidente do Instituto do Turismo de Portugal, Luís Patrão.

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Nas instalações do Hotel Aquapura Douro Valley, decorreu uma sessão com empresários e autarcas do Douro, onde foram dados a conhecer projectos de investimento estruturantes para o desenvolvimento do turismo na região. Evento que contou também, entre outros, com o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e de António Martinho, da Turismo Douro, entidade que colaborou nesta acção.

Luís Patrão referiu, ao Nosso Jornal, algo que ainda falta no turismo na região, como seja uma forma de reter os turistas por mais dias. “Hoje, o Douro já recebe muitos turistas mas não os retém por muitos dias. Isso só se conseguirá quando houver uma rede de serviços turísticos, ligados ao vinho, mas também ligados aos escritores desta região, e a todo um conjunto de empreendimentos de animação que fazem falta, nesta zona, e que justificam uma estadia de mais do que dois ou três dias”.

Manuel Pinho realçou o aparecimento de 10 novos empreendimentos turísticos, desde 2005, de “altíssima qualidade”, resultando num financiamento comunitário de 10 milhões de euros, e deixou no ar a intenção do Governo de “abrir a bolsa” para apoiar mais projectos. “Sabemos que há um apoio limitado do Estado, mas se for necessário, o próprio Estado tem recursos, a nível de capital de risco, para apoiar estes investimentos”. Dos vários projectos dados a conhecer, o de maior vulto foi o do grupo CS Hotéis. O seu presidente, Carlos Saraiva, garantiu que vai investir 150 milhões de euros no Douro, na construção do CS Douro Marina Hotel Resort, na Rede, concelho de Mesão Frio, e num novo hotel, Vintage House II, no Pinhão, que transformará as antigas cubas de vinho do Porto em quartos. Obras que vão arrancar já em 2010. Ainda e referente ao Pinhão, nos antigos balões (cubas) da Casa do Douro, construídas em cimento no início do séc. XX, serão criados cerca de 60 quartos e perto das 120 camas, destinados a alojamento turístico. O Grupo CS aposta igualmente num pequeno aldeamento turístico junto ao Solar da Rede (Mesão Frio), investimento que se junta ao Vintage House Hotel, no Pinhão.

Em Castelo de Paiva irá nascer o “Douro 41”, unidade que será construída ao quilómetro 41, da Estrada Nacional 222. Dotado de 41 quartos e está a 41 minutos do centro do Porto.

Em Baião, vai ser construído o Grand Hotel, pela empresa JASE Empreendimentos Turísticos Lda. Terá 70 camas, com restaurante, SPA, heliporto e clube náutico, orçado em 12 milhões de euros.

Em breve irão abrir duas unidades hoteleiras na região: o Hotel Rural Quinta do Pego, em Valença do Douro, Tabuaço, promovido pela Rozés, tendo 10 quartos, num investimento de três milhões de euros; e a Pousada do Freixo, no Porto, do grupo Pestana, instalada na antiga fábrica de moagem e terá 84 quartos.

De referir, no concelho de Armamar, o Hotel Folgosa Douro, aberto em Dezembro do ano passado com 15 quartos duplos e um investimento de cerca de um milhão de euros.

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