“Notamos que tem havido uma maior afluência de público, o que nos leva a concluir que as temáticas abordadas são interessantes, assim como os oradores convidados”, sublinhou, adiantando que a organização tem sempre a preocupação de fazer um programa onde coloca lado a lado os diferentes players de um mesmo setor, pois só assim se identificam problemas e surgem novas ideias e soluções”.
Este ano, no turismo olhou-se para Vila Real como uma das portas de entrada para o Douro. “É importante que todos os que estão ‘dentro desta carruagem’ acreditem que é D’ouro, abraçando a sua promoção e usufruindo da crescente notoriedade desta região”.
Na gastronomia, pela primeira vez, foi possível juntar protagonistas das oito carnes DOP Douro e Trás-os-Montes, em que se concluiu que o futuro “só pode ser risonho se a perspetiva for de fora para dentro”. “Devemos focar-nos no cliente, com destaque para o consumidor final, mas também para os chefes, que têm grande potencial na valorização deste produto”.
Já nos vinhos, ficou patente que ainda “muito há a fazer”, sendo que produtores e instituições nem sempre parecem rumar para o mesmo lado e com o mesmo fim. “O sistema está muito burocratizado e as leis obsoletas, por isso é urgente rever as regras”.
No final houve o ‘Concurso de Vinhos Douro TGV’, que este ano elegeu, em ex-aequo, três brancos e cinco tintos, respetivamente. Os brancos vencedores foram o ‘Meruge 2017’ (Lavradores de Feitoria), o ‘Maria de Lourdes 2017’ (CARM) e o ‘Castelo Negro & Avesso 2018’ (GUAPOS Wine Project). Os ‘Melhores Tintos’ foram o ‘Fragulho 2016’ (Casa dos Lagares), o ‘Pintas Character 2016’ (Wine & Soul), o ‘Mafarrico A Minha Vinha 2015’ (Álvaro Martinho), o ‘Passadouro Touriga Nacional2016’ (Quinta do Passadouro) e o ‘Anónimo 2015’ (Ávidos Douro).
No final houve um brinde e a promessa do TGV regressar no próximo ano com mais novidades.