Com tantas participações que já perdeu a conta, a Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros expõe os vinhos e azeites de marca própria: azeite Azibo e vinho Unamontes. O presidente da organização agrícola, Luís Rodrigues, diz que são “convidados para estar na feira” e que fazem sempre “questão de estar nestes eventos”, de promoção do concelho e de produtos da região.
“É sempre uma mostra da região. Sabe-se que não é nestas feiras que se vende muito, mas de qualquer forma é uma maneira de publicitar e promover os nossos produtos. Às vezes não se vende logo, mas fica o contacto e fica sempre a oportunidade para futuros negócios”, afirma.
Visto que uma grande parte dos visitantes não são da região, “e é também para eles que a feira existe, a promoção dos produtos acontece”.
Para este ano, as expetactivas estão em alta, porque “parece-me uma feira bem organizada, tem um grande programa e quando assim é chama sempre mais gente. As expectativas são altas, sem ser exageradas, mas penso que vai correr bem”.
Acompanhando a iniciativa, reconhece que “já passou por altos e baixos”, teve “bons anos” e outros nem tanto. “Depois veio a Covid-19 e alterou isto tudo, mas penso que desde aí está a subir gradualmente”. Acredita que a longevidade da feira se explica pelo empenho da organização, a câmara, em diferentes executivos, e a Associação Comercial, mas também “por vontade das pessoas” e “ainda bem que se mantém”.
Também com o intuito de se dar a conhecer, ainda que não com um fim comercial, o Centro Social D. Abílio Vaz das Neves é uma instituição que garante lugar no Pavilhão Multiusos.
Sónia Almeida, da instituição, explica que um dos grandes objetivos este ano é dar a conhecer o programa de acolhimento familiar, relativamente recente. “Vamos estar a divulgar as nossas respostas sociais, que são sete, e em especial o acolhimento familiar. Só trabalhamos com esta questão há um ano e são precisas ainda muitas famílias”, refere, adiantando que esta resposta é para crianças e jovens em processos de proteção, que são retirados à família de origem. O programa prevê que, em vez de serem colocadas em casa de acolhimento residencial, sejam integradas em famílias de acolhimento. “No nosso distrito, temos neste momento sete famílias, mas continuamos em busca de mais, porque há muitas crianças em busca de serem integradas a nível nacional”, sublinha Sónia Almeida.
A técnica considera que “é maravilhoso participar na Feira de São Pedro, porque abrange muita gente”, sendo uma boa forma de promover esta questão e outras respostas. “Ajuda-nos a chegar à população e presencialmente podemos fazer essa divulgação e sensibilizar as pessoas”, destaca.
Nesta edição, considera que “o cartaz está muito atrativo e acho que vai chamar muita gente. Isso é bom para economia local, restauração e hotelaria”.
