Nos dias 8 e 9 de Outubro, o Partido Socialista vai a votos no distrito de Vila Real e contará, pelo menos, com a recandidatura do actual presidente da Federação Distrital, Rui Santos, que, no dia seis, levantou já o véu sobre alguns dos desafios para o próximo mandato.
“Temos múltiplas propostas para os transmontanos e alto durienses. Vamos discuti-las dentro do partido e com a sociedade, e estamos convencidos que vamos ter o apoio quer dos socialistas, quer dos transmontanos”, defendeu o candidato.
Entre os projectos que estarão entre as prioridades do PS para o próximo mandato, destaca-se a construção, com o apoio do Programa Operacional Potencial Humano, de mais cinco quartéis de bombeiros, também apoiados pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional, a ligação entre Mondim de Basto e a A7 e a requalificação da Estrada Nacional 103, no troço que liga Montalegre a Braga.
Lembrando o trabalho de reestruturação da rede escolar ao nível do primeiro ciclo, que permitiu “a todas as autarquias, que quiserem e foram capazes” de participar no programa governamental, ter os seus novos centros escolares, Rui Santos defendeu que deverá agora chegar a hora de requalificar as escolas secundárias.
A regionalização também estará na ordem do dia do PS como um desígnio a cumprir, embora ainda seja necessário “discutir” em que moldes se concretizará.
“A primeira vez que me candidatei, há quatro anos atrás, propusemo-nos realizar, no distrito de Vila Real, um programa exaustivo, quer em termos de novas infra-estruturas, quer no âmbito de mais-valias que permitissem às pessoas viver mais e melhor no distrito”, recordou o ainda presidente da Federação, fazendo um balanço “altamente positivo das vitórias do distrito.
A A7, o Túnel do Marão/Auto-estrada Transmontana, o IC5, a aposta na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e no Centro Hospitalar. Esses foram alguns dos “investimentos feitos contra tudo e contra todos”. “Os partidos à nossa direita nunca apostaram no interior, nunca apostaram no distrito de Vila Real”, acusou o mesmo responsável político.
Além de continuar a lutar para que a população do distrito viva “em condições de competitividade e qualidade de vida iguais ou melhores que a generalidade dos nossos concidadãos a nível nacional”, Rui Santos adianta que irá ainda começar a preparar o partido para as próximas eleições autárquicas, que vão se realizar em 2013. “Vamos ter uma janela de oportunidade” para melhorar ainda mais os resultados conseguidos em 2009, explicou o socialista.
Sem avançar em concreto com o conteúdo da Moção que irá apresentar no XIV Congresso Federativo, marcado para 23 de Outubro, o candidato deixou desde já algumas das prioridades do partido em cinco pilares essenciais, nomeadamente, educação e a qualificação, coesão social e saúde, turismo associado ao património, à cultura e ao ambiente, competitividade territorial e o processo de regionalização.
As eleições da presidência da Federação e dos cerca de 350 delegados que constituirão o corpo do Congresso (agendado para o dia 23, em Santa Marta de Penaguião), decorrerão nos dias 8 e 9 de Outubro.