O Conselho Geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) nomeou, no dia 19, Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal em França, como o seu novo presidente, bem como João Coutinho Mendes como novo Provedor do Estudante.
O embaixador vai ocupar o lugar de Emídio Gomes, que, há exactamente um mês assumiu as funções de Pró-Reitor da Universidade do Porto para as áreas da Inovação e Empreendedorismo.
Membro cooptado escolhido pela UTAD, em Março, para constituir o seu Conselho Geral, Francisco Seixas da Costa assumiu o cargo de embaixador de Portugal em França um mês antes, e depois de ter estado à frente da embaixada portuguesa do Brasil durante três anos.
Licenciado em Ciências Sociais e Políticas, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, o vila-realense ingressou como diplomata no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em 1975, assumindo ainda, entre 1995 e 2001, a função de secretário de Estado dos Assuntos Europeus, no XIII e XIV Governos Constitucionais de Portugal.
Na última reunião do Conselho Geral, e na sequência da saída de José João Bianchi, agora deputado na Assembleia da República, foi ainda nomeado João Filipe Coutinho Mendes, professor catedrático do departamento de biologia e ambiente, como novo Provedor do Estudante.
Para ocupar o lugar deixado livre por Emídio Gomes, na lista de membros cooptados do Conselho Geral, deverá ingressar António Martinho, actual presidente da Entidade Regional de Turismo do Douro.
Luís de Matos, presidente da Associação Académica da UTAD, e um dos representantes dos alunos no Conselho, sublinhou a urgência da nomeação do Provedor, “para que este esteja totalmente a postos para começar as suas funções no início do segundo semestre”.
Em comunicado, o dirigente associativo sublinhou a importância da figura do provedor para a comunidade estudantil na garantia de “uma via directa para resolver eventuais problemas de âmbito académico que possam surgir”.
Sublinhando “a importância das decisões que serão tomadas a curto e médio prazo” no seio daquele órgão da UTAD, nomeadamente no que diz respeito “à aprovação do novo orçamento e à eleição do novo reitor”, Luís de Matos deixa claro que a Associação Académica e os estudantes “vão estar atentos para garantir que os interesses dos alunos tenham as melhores condições na academia transmontana”.
De recordar que, criado segundo os novos Estatutos da UTAD, para além de 13 docentes, três alunos e um funcionário, eleitos no seio da academia (cujo sufrágio decorreu em Fevereiro), fazem parte ainda do órgão, “seis personalidades de reconhecido mérito, não pertencentes à universidade, com conhecimentos e experiência relevantes para esta”.
Entre as competências do órgão reconhecem-se capacidades para “aprovar as alterações dos Estatutos, organizar o procedimento de eleição e eleger o Reitor, apreciar os actos do Reitor e do Conselho de Gestão, propor iniciativas necessárias ao bom funcionamento da Universidade, aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção para o quadriénio do mandato do Reitor, aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial e criar, transformar ou extinguir unidades orgânicas”, entre outras.