Terça-feira, 25 de Março de 2025
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Emmy Curl vence Prémio José Afonso 2025 com álbum “Pastoral”

A cantora Emmy Curl venceu, por unanimidade, o Prémio José Afonso com o álbum “Pastoral”, revelou hoje a Câmara Municipal da Amadora, que atribui o galardão.

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“Os talentos multifacetados da artista permitem ao álbum premiado uma coerência estética que se estende da música, textos e interpretação ao grafismo e a outros detalhes da produção”, sustentou o júri, citado em nota de imprensa.

“Pastoral” é o quarto álbum de Emmy Curl e resulta de “cerca de 10 anos de investigação e exploração do domínio entre a música tradicional portuguesa, especialmente no património cultural pagão, e as paisagens sonoras eletrónicas modernas”, descreve a editora Cuca Monga, que o editou em 2024.

Para o júri do Prémio José Afonso, a escolha de “Pastoral” deveu-se, “antes de mais, à originalidade do universo musical e estético de Emmy Curl”.

Na página oficial, a editora Cuca Monga refere também que o álbum de Emmy Curl “abre um mundo para o ouvinte onde a música tradicional portuguesa da cultura pagã se funde com batidas eletrónicas e sintetizadores modernos”.

Emmy Curl é o nome artístico de Catarina Miranda (nascida em Vila Real em 1990), uma “artista multimédia portuguesa, oriunda das montanhas” que começou a compor ainda na adolescência, como descreve a editora.

Além de “Pastoral” (2024), a discografia conta ainda com os álbuns “Ether” (2007), “Cherry Luna” (2013), “Navia” (2015) e “O Porto” (2019) e vários EP, nomeadamente “Birds Among the Lines” (2020) e “Origins” (2021).

emmy Curl também participou por duas vezes no Festival da Canção: Em 2018 com a música “Para sorrir eu não preciso de nada” e este ano com “Rapsódia de paz”.

O júri do Prémio José Afonso 2025 integrou Sérgio Azevedo (em representação da Câmara Municipal da Amadora), Pedro Teixeira da Silva (em representação do Teatro Nacional de São Carlos) e MARO (que venceu o prémio em 2024).

Emmy Curl vai receber o prémio e atuar na Amadora a 24 de abril, no Cineteatro D. João V, no âmbito das celebrações dos 51 anos da revolução de 25 de Abril de 1974 naquela cidade.

O Prémio José Afonso, que tem um valor monetário de 5.000 euros, é atribuído anualmente desde 1988 para “homenagear o cantor e compositor português José Afonso e incentivar a criação musical de raiz portuguesa”.

Fausto Bordalo Dias (1988), Sérgio Godinho (1990 e 1994), Né Ladeiras (1995), Amélia Muge (1999), António Pinho Vargas (2010), Teresa Salgueiro (2017), Capicua (2021) e “A garota não (2023) são alguns dos artistas que já foram distinguidos com este prémio.

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