“Tive essa reacção, porque o presidente da Junta provocou a situação e resolveu construir uma casa de banho pública junto à habitação do meu filho, sem nos dar qualquer explicação. Acabaram por mexer numa parede que fica junto à moradia, e haverá maus cheiros naquela zona”, contou Joaquim Santos. “Tudo poderia ficar resolvido se tivesse havido diálogo”, sublinhou. “Eu só pretendia um termo de responsabilidade civil, assinado pelo engenheiro da obra, a garantir que a obra não colocaria em causa a segurança da casa”, concluiu.
Por sua vez, José Monteiro disse que a Junta “não tinha que comunicar nada, dado que a segurança da obra estava garantida, e esta não vai causar qualquer problema de cheiros”.
O autarca contou, ao Nosso Jornal, que Joaquim Santos o ameaçou com uma marreta e depois com uma navalha. “Vi a morte à minha frente”, contou.
Entretanto, o proprietário da casa, emigrante na Suíça, está a ponderar levar o caso a tribunal para tentar evitar a construção da casa de banho pública.
A GNR de Vila Real tomou conta da ocorrência e apreendeu a arma branca, alegadamente empunhada por Joaquim Santos.