Foi uma boa primeira experiência como treinador de futebol. Teve receio?
Foi uma época muito positiva, não só pelos resultados, mas pelo grupo que apanhei, já que foi muito fácil trabalhar com eles. A conquista do campeonato e da Taça é o culminar de uma época que correu bem. Sabia que poderia ser difícil, uma vez que era a minha primeira experiência como treinador. Quando estamos do outro lado, pensamos que sabemos tudo, depois passamos para este lado e afinal pouco sabemos. Foi uma responsabilidade totalmente diferente, mas foi bem gerida. O Paulo Martins ajudou-me bastante, o grupo também tornou isto mais fácil e saiu tudo mais fluído.
Ser treinador é mais difícil do que ser jogador?
É totalmente diferente, ainda tenho o bichinho de ser jogador, porque deixei de jogar há pouco tempo. Aquilo que me motivou para ser treinador foi estar no campo em contacto com a bola, continuar a cheirar a relva e estar perto dos jogadores. Mas é uma responsabilidade diferente, no final tem de se gerir mais de 20 jogadores com mentalidades distintas, em que todos querem ser titulares. Quando és jogador, acaba o treino, vais embora e já está feito o teu trabalho. Nós, equipa técnica, ainda ficamos a preparar o próximo treino ou jogo. Mas não me arrependo da decisão que tomei.
Mas não teve dúvidas quando assumiu a equipa?
É verdade que tive algumas dúvidas, não sabia se estava preparado para assumir tal responsabilidade e também não esperava ser treinador tão cedo, no futuro talvez, mas as coisas surgiram, foi um passo certeiro e estou contente com isso.
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