Sobre o DECIR, o presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, salienta a “necessidade de reforçar e repensar a forma como os meios são distribuídos”, lembrando que “há um conjunto de postos de vigia na região que deveria integrar a Rede Primária, ou seja, deveria ser ativado na primeira fase (no mês de maio). “É uma forma de garantir uma vigilância eficaz e um alerta de incêndios logo na sua fase inicial”, disse, acrescentando que enviou uma comunicação ao “ministro da Administração Interna” no decorrer do mês de abril, mas que não obteve qualquer resposta”.
O presidente da câmara de Boticas alertou ainda para a necessidade de reforçar os meios aéreos, para o facto de serem colocadas mais máquinas de rastos na região, pelo que espera que esteja garantida uma “cobertura da rede SIRESP em todo o território, já que existem algumas zonas ‘cinzentas’, onde não chega o sinal, que devem ser suprimidas com a deslocação das viaturas móveis que garantam esse sinal em caso de alguma ocorrência mais grave”.
Durante a reunião, foi feito um balanço sobre os dados existentes relativos à criminalidade na região, bem como um levantamento sobre equipamentos (edifícios) da tutela do Ministério da Administração Interna, que se encontram sem utilização e que poderão passar, ao abrigo da transferência de competências, para a esfera dos municípios.
O ministro foi acompanhado pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, e o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, que discutiram assuntos prementes das suas áreas de competência relativas ao Alto Tâmega.