Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
No menu items!

Fim da Linha do Tua pode acabar com o Metro de Mirandela

Cada vez mais “parada”. Não se escuta nada e nem vale a pena olhar. Esta é a outra face (ou a mesma) do conhecido aviso das vias-férreas “Pare. Escute e Olhe”, mas que cada vez mais se adapta ao “requiem” de uma das mais bonitas linhas de montanha da Europa e que pode arrastar para o fim o Metro de Mirandela, o único troço de via estreita do país.

-PUB-

O presidente do município da Princesa do Tua, José Silvano, já veio a terreiro deixar um aviso à navegação, que em caso do encerramento definitivo da Linha entre o Cachão e o Tua, o Metro de Mirandela “pode fechar as portas”. Tudo isto por uma alegada falta de capacidade financeira das autarquias para assegurar a exploração. “O que está em causa é uma questão de custo/benefício”, sublinhou Silvano.

Entretanto, o Movimento Cívico da Linha do Tua está a colaborar num abaixo-assinado na Internet contra a construção da barragem, ao mesmo tempo, defende a manutenção da linha. Esta petição on-line surge associada ao filme “Pare Escute Olhe” (http://www.pareescuteolhe.com/), do realizador Jorge Pelicano, actualmente em exibição. Depois será enviada para os Grupos Parlamentares da Assembleia da República.

Dentro de dois meses será tomada a decisão final do Governo, relativamente ao futuro da Linha do Tua.

Mirandela foi a segunda cidade do país a ter metropolitano ligeiro de superfície, criado há 15 anos, mas que acabou por chegar primeiro até ao Cachão e depois ao Tua.

Recorde-se que, a EDP foi obrigada a estudar alternativas de transporte aos 16 quilómetros da ferrovia que a barragem irá inundar, tendo proposto que o percurso seja feito de barco do Tua até à Brunheda e se mantenha o comboio daí até Mirandela. Uma solução que não é consensual entre as várias autarquias.

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS