O presidente do município da Princesa do Tua, José Silvano, já veio a terreiro deixar um aviso à navegação, que em caso do encerramento definitivo da Linha entre o Cachão e o Tua, o Metro de Mirandela “pode fechar as portas”. Tudo isto por uma alegada falta de capacidade financeira das autarquias para assegurar a exploração. “O que está em causa é uma questão de custo/benefício”, sublinhou Silvano.
Entretanto, o Movimento Cívico da Linha do Tua está a colaborar num abaixo-assinado na Internet contra a construção da barragem, ao mesmo tempo, defende a manutenção da linha. Esta petição on-line surge associada ao filme “Pare Escute Olhe” (http://www.pareescuteolhe.com/), do realizador Jorge Pelicano, actualmente em exibição. Depois será enviada para os Grupos Parlamentares da Assembleia da República.
Dentro de dois meses será tomada a decisão final do Governo, relativamente ao futuro da Linha do Tua.
Mirandela foi a segunda cidade do país a ter metropolitano ligeiro de superfície, criado há 15 anos, mas que acabou por chegar primeiro até ao Cachão e depois ao Tua.
Recorde-se que, a EDP foi obrigada a estudar alternativas de transporte aos 16 quilómetros da ferrovia que a barragem irá inundar, tendo proposto que o percurso seja feito de barco do Tua até à Brunheda e se mantenha o comboio daí até Mirandela. Uma solução que não é consensual entre as várias autarquias.