“Todo o perímetro do incêndio na área de Alijó está dominado, estão a ser feitos trabalhos de consolidação e de rescaldo, o que ainda demorará algum tempo”, salientou Álvaro Ribeiro.
O fogo deflagrou a meio da tarde de hoje, na zona da aldeia de Ribalonga, e, devido às projeções levadas pelo vento forte, passou a Autoestrada 4 (A4) para o concelho de Murça.
O CODIS referiu que a preocupação é o vento, que poderá provocar reativações.
“A nossa preocupação principal é Murça. Estamos a tentar combater o incêndio numa frente de fogo que está na encosta, de acessos inexistentes para veículos e toda essa frente de incêndio vai ser trabalhada com ferramentas manuais e pessoal apeado”, explicou Álvaro Ribeiro.
O fogo chegou às portas de Murça. Maria Bento, que vive num bairro junto à vila, disse que esta tarde foi surpreendida pelo fumo negro muito intenso e o fogo muito perto de sua casa.
“Estava dentro de casa a descansar com o neto, cheirou a fumo, vim espreitar à varanda e já vi tudo cheio de fumo preto e o fogo já estava aqui a chegar”, contou à Lusa.
Maria Bento referiu que desceu a rua, andou a molhar a zona próxima da casa com mangueiras e fez questão de frisar que os bombeiros “foram impecáveis” e “controlaram tudo” .
A Autoestrada 4 (A4), entre os nós de Pópulo e de Murça, permanece cortada ao trânsito por razões de segurança.
Para este fogo foram mobilizados cerca de 340 operacionais e mais de uma centena de viaturas, com grupos de reforço provenientes do Porto, Braga e Aveiro.