Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025
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GNR deteve quatro indivíduos e apreendeu 23 animais

O Núcleo de Investigação Criminal, NIC, da GNR de Vila Real deteve, nesta cidade, na sexta-feira, um casal de comerciantes e aprendeu vinte e três carcaças de borregos, prontos para serem consumidos. Tudo aconteceu no âmbito de uma operação contra o abate clandestino de ovinos e caprinos que, pontualmente, costuma acontecer, na quadra da Páscoa. […]

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O Núcleo de Investigação Criminal, NIC, da GNR de Vila Real deteve, nesta cidade, na sexta-feira, um casal de comerciantes e aprendeu vinte e três carcaças de borregos, prontos para serem consumidos.

Tudo aconteceu no âmbito de uma operação contra o abate clandestino de ovinos e caprinos que, pontualmente, costuma acontecer, na quadra da Páscoa. As autoridades, depois de averiguações realizadas, surpreenderam um homem, de 45 anos, e uma mulher, de 42 anos, a meio da manhã de sexta-feira, quando se preparavam para entregar várias carcaças, a um talhante de Vila Real.

Os borregos estavam na mala de um veículo ligeiro e, ao que apurámos, foram abatidos na aldeia de Carro Queimado, na freguesia de Valnogueiras, residência do casal. No mesmo dia, foram detidos e identificados o proprietário de um talho e o dono de uma unidade de restauração que, por sinal, também possuía um açougue, ambos detentores de estabelecimentos, em Vila Real.

A falta de Boletim da Inspecção Sanitária nas carnes detectadas foi a causa da intervenção da GNR de Vila Real. Esta força militar apreendeu, ainda em Carro Queimado, vários artefactos, ligados ao abate dos animais, nomeadamente várias facas, assim como uma viatura ligeira, usada para o transporte das carnes.

Os borregos, depois de inspeccionados pela Autoridade Veterinária Municipal, foram entregues a cinco instituições de solidariedade social (quatro do concelho de Vila Real e uma de Santa Marta de Penaguião), cujos utentes tiveram, assim, um almoço de Páscoa melhorado.

Os alegados infractores foram ouvidos, no Tribunal de Vila Real, ficando sob inquérito judicial.

 

Jmcardoso

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