Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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GNR “ressuscitou” mulher julgada morta

No dia 25 de Abril, ocorreu uma cena esquisita, na aldeia de Soutelinho do Monte, com uma situação dramática, a ser vivida pelos habitantes daquela localidade que julgavam uma senhora morta, a transformar-se em júbilo, quando foi constatado que, afinal, apesar dos sintomas, a senhora ainda não tinha falecido. Valeu a acção de um agente […]

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No dia 25 de Abril, ocorreu uma cena esquisita, na aldeia de Soutelinho do Monte, com uma situação dramática, a ser vivida pelos habitantes daquela localidade que julgavam uma senhora morta, a transformar-se em júbilo, quando foi constatado que, afinal, apesar dos sintomas, a senhora ainda não tinha falecido. Valeu a acção de um agente da Guarda Nacional Republicana do posto de Vila Pouca de Aguiar e o trabalho de um médico que “ressuscitou” a senhora, cuja família já tinha, mesmo, encomendado os serviços fúnebres a uma agência.

Tudo aconteceu quando Maria Machado, de 50 anos de idade, após uma discussão com o marido, “desapareceu de casa”. Este, acompanhado por alguns habitantes, calcorreou a aldeia e os seus arredores, em sua procura. Em vão.

Já no período da noite, veio a descobrir-se o corpo frio da senhora, desfalecida, imóvel e sem resposta a qualquer estímulo, debaixo da cama do quarto do casal.

Supondo-se que o corpo estava morto, foi alertada a GNR do posto de Vila Pouca de Aguiar que, tendo conhecimento do caso, contactou o Delegado de Saúde.

Os agentes da GNR foram ao local e confirmaram o ambiente de tristeza que ali se vivia. No entanto, ao fazer as suas investigações, um dos agentes, Manuel Jesus, ao tocar ao de leve nas pálpebras da “falecida” reparou que esta reagiu, com um pequeno movimento do seu rosto.

A situação modificou-se, totalmente. Afinal, a senhora não estava morta. E, de pronto, foi chamada uma ambulância do INEM, na qual se deslocou um médico que prestou, no local, os primeiros socorros à vítima, a qual foi, minutos depois, conduzida ao Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar, onde completou a sua recuperação.

Ao que soubemos, junto da GNR, “provavelmente, a senhora terá ingerido, em excesso, medicamentos que andava a tomar”.

De referir que, no meio disto tudo, já tinha sido contactada uma agência funerária, para a possibilidade de serem necessários os seus serviços, tal era a suposição de que Maria Machado estaria, efectivamente, morta.

Mas a intervenção dos agentes da GNR e do médico de serviço do INEM terá sido fundamental, por terem chegado a tempo e resolvido, dessa forma, o problema.

 

Agostinho Chaves

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