A greve da função pública desta sexta-feira encerrou escolas no distrito e condicionou serviços de saúde.
Em Chaves, no Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo, na escola sede, na escola Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, EB1 N.º 3 de Chaves (Caneiro) e no Jardim de Infância de Chaves não houve componente letiva devido à elevada adesão à greve dos assistentes operacionais. No Agrupamento de Escola Dr. Júlio Martins, os alunos do primeiro ciclo do centro escolar Santa Cruz Trindade não tiveram aulas e só o pré-escolar está a funcionar. Em Vila Real, as duas escolas do Agrupamento Morgado de Mateus estiveram abertas de manhã, ainda que com a atividade letiva muito condicionada e à tarde vai encerrar.
A mesma situação se repete noutras escolas do distrito, que durante a tarde deverão encerrar devido à adesão à greve do pessoal da cantina ou por causa da falta de transportes. É o que acontece nas escolas de Ribeira de Pena, de Cerva, na D. Sancho II em Alijó e na de Montalegre, segundo informação da delegação de Vila Real da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Também nos hospitais a greve está a afetar os serviços. No Hospital de Chaves a maior adesão foi no turno da noite, quando só funcionaram os serviços mínimos. No turno da manhã a adesão ronda os 50%.
Já no hospital de Vila Real, há serviços encerados, com a adesão a rondar os 70%, sendo os serviços mínimos assegurados no bloco e nas urgências.
No Centro de Saúde n.º I em Chaves uma das unidades está encerrada e no Centro de Saúde n.º II a adesão à greve na Unidade de Saúde Familiar a adesão à greve foi de 100% por parte dos médicos.
A Frente Comum de Sindicatos, que convocou esta greve, exige aumentos salariais de 10% ou um mínimo de 100 euros para a administração pública no próximo ano.
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