A cerimónia de homenagem decorreu na presença de familiares dos militares que faleceram. Foram momentos marcados por muito sentimento, em cumprimento de uma homenagem justa aos reguenses que deram o melhor de si, com o sacrifício das suas famílias e das suas próprias vidas na Guerra do Ultramar.
José Manuel Gonçalves, presidente da câmara, disse que esta é uma forma de honrar “a memória destes militares e de Peso da Régua, porque assim somos capazes de definir e cumprir a história do nosso povo”.
O Memorial aos Combatentes e Mortos do Ultramar, da autoria do arquiteto Paulo Moura, localiza-se num pequeno, mas muito importante largo da cidade.
O monumento é constituído por uma base em pedra de granito que se eleva ligeiramente do passeio, destacando-se da envolvente. No cunhal sobrepõem-se uma série de blocos que representam as ex-províncias de ultramar – Angola, Moçambique e Guiné, atravessadas em toda a sua espessura por buracos, representando o furo de projeteis, distribuídos em número proporcional ao número de combatentes mortos.
Lateralmente, ascendendo do topo do granito, uma pedra de mármore branco, que representa Portugal e a Paz, recebeu a inscrição do nome de cada um dos combatentes mortos do concelho, que no sábado foram homenageados
Em comunicado, a câmara municipal agradece o desafio proposto pela Companhia de Caçadores 2759, cujos sobreviventes marcaram presença nas cerimónias.
O agradecimento alargou-se ao Regimento de Infantaria N13, ao bispo da Diocese de Vila Real, D. António Azevedo, ao arcipreste Luís Marçal, e ao pároco de Godim, José Oliveira e Castro.



