“Como vêem, a obra está em franco desenvolvimento, está tudo em alta velocidade”, sublinhou. O novo hospital tem um período de construção de 24 meses e, depois de concluído, terá as características de um hospital ambulatório. O modelo, já adoptado em vários países, é definido por Carlos Vaz como “único”, cujo modelo já vai “na quinta geração”.
Refira-se que, 75 por cento das intervenções cirúrgicas fazem-se já em hospitais ambulatórios, nomeadamente em Espanha, onde nos últimos dez anos foram construídos cerca de dez hospitais de ambulatório. O próprio CHTAMD assegura já 50 por cento de cirurgia ambulatória, enquanto há 5 anos fazia 17 por cento”. Este tipo de hospitais não tem a valência de internamento. Porém, Carlos Vaz admitiu vantagens neste modelo. “Os doentes não gostam de estar internados, desta forma, este tipo de intervenções, com o desenvolvimento da cirurgia e da própria medicina, serão os profissionais a tratar as pessoas no seu domicílio, com um acompanhamento sempre assegurado”. Por outro lado, também evita que o doente se exponha a infecções cruzadas. “Nos hospitais mais desenvolvidos nota-se que as infecções cruzadas, as infecções nosocomiais, são as que de facto se desenvolvem, nos próprios hospitais, que acabam por afectar muitos doentes”.
O novo Hospital de Lamego vai ter como público-alvo cerca de 100 mil pessoas e vai abranger dez concelhos do Vale do Douro Sul.