Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Iberdrola vai explicar expropriações da barragem do Alto Tâmega

A Iberdrola vai realizar uma reunião técnica em Vidago, concelho de Chaves, para esclarecer à população os terrenos que a empresa pretende expropriar na construção da barragem do Alto Tâmega, adiantou hoje o presidente da União de Freguesias.

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Segundo Rui Branco, o presidente da União de Freguesias de Vidago, no distrito de Vila Real, irá realizar-se na terça-feira uma “reunião técnica de esclarecimento” para ajudar a perceber “nos mapas” o que a empresa elétrica espanhola responsável pela obra pretende expropriar.

“Até agora tudo tem corrido dentro da normalidade, mas perante as cartas recebidas pelas populações e alguma dúvida ou discordância que possam ter, irá decorrer esta reunião”, acrescentou.

No concelho de Chaves, a localidade de Arcossó é afetada pela construção da barragem do Alto Tâmega, sendo que a reunião irá decorrer na sede desta antiga junta de freguesia, pelas 17:30.

O edital publicado pela União de Freguesias de Vidago, Arcassó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras explica ainda que sessão de esclarecimentos é relacionada com as “notificações de declaração de utilidade pública e proposta de indemnização que as pessoas afetadas pelo empreendimento têm vindo a receber”.

O aproveitamento hidroelétrico de Alto Tâmega é um dos três que formam o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET).

O SET é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, com 1.500 milhões de euros de investimento e a criação de 13.500 empregos diretos e indiretos.

Atualmente, segundo a Iberdrola, trabalham no SET cerca de 1.800 pessoas, das quais perto de 370 são dos municípios da região.

A Iberdrola informou que “foram parcialmente suspensas” as obras do aproveitamento hidroelétrico de Alto Tâmega em março, após ter “identificado condições geológicas no local não previstas durante a fase de estudo”. Segundo a empresa, as obras nas barragens de Daivões e Gouvães continuam a decorrer com normalidade.

Em consequência, segundo números avançados pelo Sindicato da Construção de Portugal, esta suspensão afetou principalmente cerca de 90 trabalhadores deste território.

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