Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2024
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Idoso assassinado a tiro na porta de casa

“Vi o homem estendido, no chão, à entrada de casa, e com muito sangue!” – foi assim que Maria da Graça viu o corpo de um octogenário, após este ter sido baleado, no rosto, mortalmente, por um rapaz de 19 anos. Na origem deste crime, ocorrido, no Sábado, em Rio Mau (Ribeira de Pena), terá […]

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“Vi o homem estendido, no chão, à entrada de casa, e com muito sangue!” – foi assim que Maria da Graça viu o corpo de um octogenário, após este ter sido baleado, no rosto, mortalmente, por um rapaz de 19 anos. Na origem deste crime, ocorrido, no Sábado, em Rio Mau (Ribeira de Pena), terá estado uma tentativa de roubo.

Esta mulher foi a primeira pessoa a chegar ao local do crime, depois de alertada pelos gritos de socorro de Maria Guerra, de 83 anos, esposa da vítima, Manuel Guerra, de 89.

“Ouvi a mulher do Manuel, aos gritos. Quando cheguei, fiquei aflita, pois vi o homem tombado e a esvair-se em sangue. Fui, então chamar um meu familiar que, então, solicitou os Bombeiros!” – acrescentou. Maria Guerra, em estado de choque, ainda balbuciou algumas palavras, contando que “o rapaz fazia muito barulho, com a mota, quando bateu à porta, pedindo um alicate”, para a consertar. Quando o seu homem chegou à porta, para lho entregar, o homicida ter-lhe-á pedido todo o dinheiro. A recusa do octogenário levou a que fosse alvejado, com um tiro, no rosto.

Manuel Guerra foi levado, pelos Bombeiros, acabando por falecer, no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes.

O suspeito do disparo fugiu, para casa, onde seria detido, pelas autoridades, enquanto dormia. Ficou sob a alçada da PJ – Delegação de Vila Real e foi presente no Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar, na segunda-feira, ficando detido preventivamente.

Ao que soubemos, junto de um familiar do suposto criminoso, este “andava a beber demais, nos últimos dias”, depois de ter abandonado a escola, aos dezasseis anos.

Uma fonte da GNR adiantou que o revólver utilizado lhe tinha sido dado por um tio (mostrava-o, algumas vezes, num bar local) e que o suspeito da morte tinha bastantes dívidas, na vila. Contudo, quem o conhecia afirma não esperar que pudesse matar o idoso.

 

Jmcardoso

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