Às 03h50, continuavam no terreno 253 operacionais, apoiados por 77 viaturas, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Ao início da madrugada, o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Álvaro Ribeiro, já tinha dado o incêndio como dominado do lado de Alijó, mas uma frente que lavrava do lado da vila de Murça ainda preocupava as autoridades. Às 08:57 estavam no terreno 161 elementos e 51 viaturas.
A A4 esteve fechada cerca de seis horas devido ao incêndio e reabriu pelas 23h30, estando, segundo a GNR, todas as principais estradas desta região circuláveis.
Também o Itinerário Complementar 5, entre Pópulo e o nó de Alijó, e a Estrada Nacional 212 estiveram encerradas devido ao fogo que chegou a ter três frentes ativas.
O alerta para o fogo foi dado pelas 15h00 de quarta-feira, na zona da aldeia de Ribalonga, concelho de Alijó, no distrito de Vila Real.
Durante a tarde de quarta-feira, duas pessoas ficaram feridas neste incêndio, um civil e um militar da GNR, e foram transportadas ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Segundo fonte do CDOS de Vila Real, um dos feridos que sofreu queimaduras é um civil de 48 anos que ficou com 10% do corpo queimado, enquanto o outro é um militar da Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, que se feriu num braço.
Também uma bombeira que estava a combater as chamas "sentiu-se mal e foi retirada do teatro de operações".
O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, afirmou à agência Lusa que o incêndio queimou uma "área bastante extensa" de pinhal no concelho.
"Esta era a melhor área de pinhal do concelho de Alijó e está completamente devastada", afirmou na quarta-feira autarca.
José Paredes lamentou que, precisamente dois anos depois, o concelho esteja outra vez a ser atingido por um grande incêndio.
Em julho de 2017, um grande fogo deflagrou perto de Vila Chã, queimou pinhal, áreas agrícolas e foi dado como extinto apenas três dias depois.