A Câmara de Vila Real anunciou na terça-feira o encerramento do aeródromo municipal “por tempo indeterminado” à operação de aviões, depois de ter sido detetado "um perigo de abatimento na pista".
No mesmo dia, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) esclareceu, em comunicado, que “numa inspeção recentemente realizada ao aeródromo de Vila Real identificou indícios da eventual existência de um problema estrutural no solo de fundação do pavimento da pista”.
Em consequência deste encerramento, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) teve que reposicionar os dois aviões médios anfíbios ali parqueados.
Nesse mesmo dia as aeronaves foram para Viseu e, agora, segundo disse hoje à agência Lusa fonte da Proteção Civil, os dois aviões vão ser reposicionados no aeródromo de Mirandela, no distrito de Bragança.
O encerramento do aeródromo não impede a operação do helicóptero ligeiro a partir de Vila Real, já que ali continuam a estar autorizadas as operações de aeronaves de asa rotativa.
Na terça-feira, a ANEPC disse que “o reposicionamento dos meios aéreos atende a critérios como a situação operacional em curso ou previsível, bem como a variáveis meteorológicas, histórico e mapa de perigosidade, e tem como referência os centros de meios aéreos passíveis de serem utilizados por cada tipologia de aeronave, designadamente a capacidade de combustível necessária, comprimentos de pista e infraestruturas de apoio à operação”.