Além de ajudar a melhorar a recolha de dados, bem como a economizar tempo e recursos, a IA ajuda as empresas no momento de automatizar tarefas repetitivas.
Mas será que a IA vai substituir os humanos? Para Luís Moniz Pereira, um dos maiores especialistas nesta área em Portugal, a organização social, económica e financeira “vai sofrer um grande abalo devido a essa nova tecnologia”.
Por um lado, “é bom que as máquinas trabalhem por nós, porque ficamos com mais tempo livre para fazer aquilo que mais gostamos”. No entanto, também pode conduzir ao desemprego e subemprego. “Não há previsões em relação às consequências da IA nesta matéria. Os governos e outras entidades dizem que acabam uns empregos, mas criam-se outros, mas isso não está estudado. Se isso não for resolvido, as pessoas vão revoltar-se”.
A IA não está a substituir os empregos com menos formação e que exigem muita mão de obra. “Não está a substituir as pessoas que trabalham na construção civil ou as empregadas domésticas. Pode vir a substituir advogados na procura simples de legislação, mas não os substitui na forma como vai usar essa legislação, uma vez que aqui já entra o pensamento”.
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