Teve de ser assistido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde foi saturado com vários pontos em locais distintos da face. “Levei pontos em quatro sítios da cara, estou com problemas na visão e poderei ter de ser operado ao maxilar”.
O jovem revela que antes da agressão houve uma troca de palavras entre a sua namorada e dois indivíduos, sendo que um “deles a insultou”. “Foi ter com eles fora do bar para pedir explicações, mas eles negaram tudo. Ignorei, virei costas e voltei para dentro do bar”, conta o queixoso, acrescentando que “nem se lembrou mais do assunto”. No entanto, quando veio para fora do espaço noturno, conta que estavam cerca de 20 rapazes, que o começaram a ameaçar e também aos amigos. “Partiram para a violência. Deitaram-me ao chão e pontapearam-me até alguém nos ajudar e acabar com a confusão”, adiantou Pedro Taveira.
Já fora da hora de funcionamento, um grupo tentou entrar no café/bar, mas a sua intenção foi travada pelo proprietário porque já era tarde e o estabelecimento estava encerrado.
Nessa mesma noite, a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao Pioledo, onde ocorreram alguns incidentes. No entanto, quando os agentes chegaram ao local, os possíveis agressores já não estavam ali.
Na queixa apresentada às autoridades, Pedro Taveira conseguiu alegadamente identificar dois indivíduos, que segundo ele “são militares do Regimento de Infantaria (RI) nº 13”, em Vila Real. “Algumas testemunhas ajudaram-me a identificar dois agressores, através das redes sociais, onde aparecem fardados à militar”, sustenta o agredido.
Fonte do RI13 refere que está disponível para colaborar com a PSP, no entanto salientou que a presumível agressão ocorreu fora do quartel, pelo que a jurisdição da investigação do caso pertence à PSP.
Os moradores desta zona da cidade queixam-se de constantes distúrbios em volta dos bares, tendo de chamar por diversas vezes a PSP para repor a ordem.