intoxicado por monóxido de carbonoUm jovem casal de Macedo de Cavaleiros, que estava no Parque de Campismo de Vila Real, teve de ser transportado para o hospital, depois de se terem sentido mal após terem tomado banho na casa de banho mais pequena do Parque.
Segundo o comandante dos bombeiros da Cruz Verde, Vitorino Cardoso, os meios foram ativados, via CODU, ontem, pelas 17h30 para o Parque de Campismo, “para socorrer uma mulher, de 22 anos, com sintomas de sonolência e que se encontrava prostrada. Foi transportada pelos bombeiros para o Hospital de Vila Real”.
O comandante acrescentou ainda que, pouco depois, às 17h51 foi pedido novamente, pelo CODU, para o mesmo local, uma segunda ambulância para socorrer um jovem, que terá cerca de 25 anos. “Foi feita a estabilização das vítimas, que se encontravam com a mesma sintomatologia e foram transportados para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD)”.
Entretanto, pelas 19h55, o CHTMAD “pediu duas ambulâncias com urgência para transportar duas vítimas, com acompanhamento médico, para o hospital Pedro Hispano”, revelou o comandante, confirmando que “eram as mesmas vítimas do parque de campismo”.
Em declarações à VTM, fonte do Hospital Pedro Hispano confirmou que receberam as “duas pessoas encaminhadas pelo CHTMAD para tratamento na nossa Unidade de Medicina Hiperbárica, na sequência de uma intoxicação por monóxido de carbono”.
A mesma fonte acrescentou que “náuseas, vómitos, cefaleias e perda de consciência são sintomas compatíveis com a situação de intoxicação por monóxido de carbono, que justificou o envio para tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica”, frisando que ambas apresentam uma “evolução clínica favorável”.
Apesar de desconhecer a causa que levou os jovens ao hospital, Lina Lopes, do Parque de Campismo, revelou que as casas de banhos foram imediatamente seladas, chamamos o técnico do gás, que também não nos deu uma explicação sobre o que terá aconteceu, uma vez que o esquentador e a botija do gás encontram-se no exterior”.
Salientou ainda que “não compreende o que aconteceu, uma vez que está ali há mais de 30 anos e nunca houve um caso idêntico a este. Tomamos todas as diligências no sentido de se apurar o que aconteceu, porque até agora não temos uma explicação”.