Bruno Esteves, a vítima mortal do acidente, que trabalhava para o consórcio construtor Mota Engil/Somague/MSF, não resistiu aos ferimentos de uma queda de cerca de 30 metros, tendo falecido no local, pouco depois das seis da manhã.
A EDP, empresa responsável pela Barragem, abriu um inquérito interno para determinar as causas do acidente, no entanto já adiantou, em comunicado, que a queda "foi provocada pelo embate de um balde de betonagem num contentor".
Para o local foram mobilizados os bombeiros de Alijó, a Guarda Nacional Republicana e o Instituto Nacional de Emergência Médica, tendo sido chamado o helicóptero de emergência que, no entanto, não chegou a fazer o transporte da vítima.
Bruno Esteves, que atualmente residia no concelho de Sabrosa, era casado e tinha uma filha de dois anos, é a quinta vítima mortal registada nas obras daquela infraestrutura, que começaram em 2011.
O primeiro acidente mortal na barragem aconteceu em janeiro de 2012, altura em que uma derrocada ceifou a vida a três trabalhadores. Já em maio do ano passado, um outro operário, de 50 anos, morreu na sequência de uma queda de cerca de 10 metros.
O empreendimento hidroelétrico, concessionado à EDP e orçado em cerca de 305 milhões de euros, começou a ser construído há três anos e deverá estar concluído em setembro de 2016, contando atualmente com o envolvimento de mais de mil trabalhadores.
MM