Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2024
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Jovem vila-realense denuncia agressão pela GNR

Uns dias de férias no Algarve acabaram, bruscamente, para um jovem de Vila Real que deixou a região de veraneio com vários hematomas, alegadamente levados a cabo por militares da GNR. André Pinto garante que vai levar o caso às últimas consequências… Já deixou o Algarve o jovem vila-realense, de 21 anos, que, na madrugada […]

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Uns dias de férias no Algarve acabaram, bruscamente, para um jovem de Vila Real que deixou a região de veraneio com vários hematomas, alegadamente levados a cabo por militares da GNR. André Pinto garante que vai levar o caso às últimas consequências…

Já deixou o Algarve o jovem vila-realense, de 21 anos, que, na madrugada do dia 26, foi alegadamente agredido por vários militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Albufeira.

Contactado pelo Nosso Jornal, André Pinto confirmou a queixa que apresentou, na GNR de Portimão, contra os militares daquela força de segurança, explicando que tudo se passou por volta das quatro horas da manhã de Sexta-feira, altura em que este se encontrava junto da zona da Praia de Oura, na companhia de mais dois amigos, também residentes em Vila Real.

“Tínhamos acabado de sair de um bar”, referiu o jovem, recordando que, ao testemunhar um pequeno acidente de trânsito envolvendo um carro ligeiro e um jipe da GNR, terá chamado de “banana” ao condutor do carro civil, o que desencadeou a resposta violenta dos militares.

“Primeiro, fui agredido por dois guardas, depois vieram mais reforços, mais dois ou três”, referiu a mesma fonte, adiantando que “o pior” aconteceu dentro da viatura da GNR, já a caminho do posto local, tendo sido “insultado” e “agredido”, durante todo o trajecto.

André Pinto recebeu assistência hospitalar ainda no Algarve. No entanto, desde ontem que se encontra em Lisboa, onde, segundo referiu, vai fazer mais exames médicos, embora confirme que os vários e bem visíveis hematomas, por todo o corpo, foram apenas “exteriores”.

O vila-realense foi detido pelos militares pelo crime de injúrias e agressão e, depois de ter sido ouvido em tribunal, pelas acusações que lhe foram imputadas, até ao julgamento, terá que cumprir a medida de coação de termo de identidade e residência e a apresentação mensal às autoridades que vai cumprir, em Lisboa.

Ainda sem data para regressar a Vila Real, onde reside, mais concretamente na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, André Pinto garante que vai levar o caso “até às últimas consequências”.

 

MM

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