A ideia partiu do Grupo de Jovens, que “já existe há algum tempo” e promove várias iniciativas na aldeia. Para além dos esclarecimentos, os dois jovens disponibilizaram-se para, gratuitamente, fazer as compras e entregá-las ao domicílio e para isso distribuíram os seus contactos pelas pessoas da aldeia.
“Inicialmente pensámos em ir às casas, com as devidas precauções, levar álcool e máscaras, mas com a subida dos preços e a dificuldade em encontrar esses produtos e materiais, decidimos ajudar desta forma. Ir às compras por elas e entregar-lhas, de forma a evitar que saiam de casa, visto que a nossa população é mais velhinha”, referiu Rui Filipe que numa primeira ronda pela aldeia ficou “surpreendido porque algumas já nem ao portão foram e mantiveram a distância o que quer dizer que já estão consciencializadas acerca das recomendações que estão a ser dadas. Mas ficam contentes pela nossa iniciativa e dizem: dava-lhe um beijinho mas não posso”.
O Grupo de Jovens já divulgou o movimento nas redes sociais e desde então que algumas pessoas se têm voluntariado para ajudar. “Aquilo que começou na aldeia pode ser que se espalhe para a cidade e para a região. Estamos a ajudar-nos uns aos outros e a evitar, de alguma forma, a contenção do vírus”.