O ato simbólico teve como objetivo chamar a atenção para a falta de habitação adequada. “Em 2018, o então ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, prometeu a criação de 12.000 camas até 2022”, lembra José Amaro, coordenador da JSD de Bragança, referindo que “para os estudantes do IPB seriam cerca de 300 camas, das quais nenhuma saiu até hoje das boas intenções e do papel”.
José Amaro lembra ainda que “em 2023, a atual ministra do Ensino Superior, Elvira Fortunato, prometeu a criação de 15 mil camas até 2026, ao abrigo do PRR, sendo 500 para a comunidade do IPB”.
Contudo, “já vieram os fundos do PRR, supostamente já foi tudo aprovado, falta a adjudicação da obra e supostamente a vontade de fazer e concretizar”, critica, explicando que “este ato da primeira pedra foi um passo importante que mostra o compromisso da JSD de Bragança”.
“Não temos, até hoje, qualquer perspetiva de que esta promessa se venha a cumprir, mantendo o registo de propaganda e falsas promessas do Governo socialista, que deixam ao relento milhares de jovens”.
José Amaro admite que “este é um tema que nos preocupa e que não queremos deixar cair em esquecimento. Os jovens do distrito de Bragança, e os que escolhem o IPB como destino para prosseguir os seus estudos (Bragança, Mirandela e Chaves), merecem condições e dignidade para o poder fazer”.
A iniciativa dinamizada pela JSD de Bragança contou ainda com a colocação de outdoors, junto ao IPB, onde se lê “300 camas prometidas e tu não tens quarto? O Governo fez-te a cama”.
