A pré-época desta temporada foi atípica, por força da pandemia. A preparação da equipa esteve seriamente limitada pelos regulamentos e nem sequer foi possível organizar jogos particulares para aferir o trabalho de preparação. Por outro lado, a equipa acabou por ser reforçada com o ingresso de novas atletas (Raquel Queirós, Carolina Liberal, Eva Santos, Margarida Monteiro, Nádia Brigas e Telma Barreira) de outros clubes, que contribuem para a melhoria do plantel, mas ainda em fase de adaptação.
A primeira jornada reservou um dos grandes desafios para as Lobas e um teste real para afirmar as suas pretensões. O sorteio ditou a deslocação ao campo do Juventude Pacense, talvez a mais forte equipa da série. E se o resultado final (78-76) acabou por ser amargo, com a vitória a fugir às Lobas nos últimos segundos do jogo, não restam dúvidas que as vila-realenses deram uma excelente réplica às pacenses, discutindo o resultado até ao final.
O primeiro período foi praticamente dominado pelas Lobas. Com uma entrada forte e com um excelente aproveitamento, alcançaram uma vantagem de nove pontos na partida. O período seguinte revelou um maior equilíbrio das ações e as pacenses acabaram por diminuir a vantagem das Lobas, tendo a primeira parte terminado com a vantagem de apenas três pontos para as vila-realenses.
Na segunda parte, o cariz do jogo alterou-se. As pacenses corrigiram os erros cometidos na primeira parte e com um terceiro período muito forte, acabaram por alcançar uma vantagem de 10 pontos no marcador. No último período, as Lobas voltaram a equilibrar a partida, tendo inclusive vencido este período, mas não foi suficiente para recuperar a desvantagem. Os detalhes acabaram por ditar o vencedor do encontro. Mas no final fica a confirmação: as Lobas têm argumentos para realizar uma boa prova e discutir todos os jogos do campeonato.