Na icónica Rampa da Arrábida, oitava e última prova do calendário, Luís Nunes conquistou o oitavo pódio consecutivo do ano.
O piloto de Carrazedo de Montenegro selou oficialmente o sétimo título consecutivo da sua carreira. Já coroado campeão em Boticas, o piloto voltou a mostrar toda a sua competitividade, terminando o campeonato com sete vitórias e um segundo lugar.
Ao volante do Skoda Fabia R5 preparado pela ARC Sport, Nunes deu provas de consistência, velocidade e espírito desportivo, terminando em segundo lugar na categoria Super Challenge.
Foi uma rampa difícil para Nunes, que nunca foi grande adepto das características deste traçado. A vitória escapou por muito pouco. Chegou assim ao fim uma série de 27 triunfos consecutivos, equivalendo a mais de três anos sempre no lugar mais alto do pódio.
Apesar de não ter alcançado a vitória nesta última jornada, Nunes mostrou-se satisfeito com o desempenho e com a forma como encerrou uma temporada histórica.
“Foi uma rampa divertida, mas difícil. Já sabíamos que o José Lameiro estava cada vez mais perto e que isto podia acontecer. A Rampa da Arrábida nunca foi das minhas preferidas — e digo-o há muito tempo — porque é um piso muito polido, escorregadio, que dificulta a busca pela afinação certa. Mas não quero arranjar desculpas. Andei no meu limite, dei tudo o que tinha. Não fui eu que perdi, foi o meu adversário que venceu”, referiu Nunes, que destacou ainda o mérito do adversário e o orgulho pelo resultado obtido, e fez um balanço positivo da época 2025.
“Depois de duas épocas perfeitas, conseguimos manter o nível pelo terceiro ano consecutivo. Estivemos consistentemente entre os mais rápidos à geral, na nossa divisão estivemos quase sempre na frente e os resultados são a prova disso, num campeonato cada vez mais competitivo”, sublinhou.
Sobre o futuro diz agora que “ainda há muito mais para conquistar”.
