Os números são da organização, repartida entre a produtora Indieror e o Município, que afirma que o evento “este ano superou as expectativas”.
A meta apontada era chegar aos 15 mil festivaleiros, “tendo este sido número ultrapassado, mostrando que este é um evento que continua a crescer e que tem margem para ir muito mais além”, frisam em comunicado.
A mesma fonte adianta que 30% do público não era residente em Chaves, “o que significa que o Festival N2 já transpôs fronteiras”. A faixa etária dos 19 aos 30 anos foi a que mais aderiu, representando 60% do público presente.
O primeiro dia teve como cabeça de cartaz Salvador Sobral, um artista bem conhecido do público português, que apresentou um espetáculo cheio de ritmo alegrando miúdos e graúdos, seguindo-se à portuguesa Milhanas. A abertura foi de enchente, “algo surpreendente para uma quinta-feira, mas que fazia antever que este seria um ano para recordar”.
O segundo dia começou com a artista galega Antía Muiño, no Palco Viagem, junto à Torre de Menagem. Já a noite teve como protagonistas os The Black Mamba, banda que levou Chaves ao rubro e que fez transbordar o Jardim Público de Chaves.
O último dia, todo no feminino, começou com a transmontana Meta nos Jardins do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso. Depois, a brasileira Mallu Magalhães embalou o público com a sua doce e suave voz. A viagem seguiu com Isaura e terminou com o Dj Set de Alex D’Alva Teixeira.
Para a organização, “a singularidade do Festival N2 está na sua dimensão acima da média dos eventos locais” e pelo facto de “toda a equipa de produção e staff ser composta por gente local, permitindo que todos se envolvam no crescimento contínuo do evento e garantindo a sua essência”.