"É um trabalho difícil, porque queremos ancorar o incêndio. Isso está a ser feito à custa de utilização de máquinas e ferramentas manuais e iremos promover ações com meios aéreos para arrefecimento de pontos quentes", explicou Álvaro Ribeiro. As máquinas de rasto que estão a atuar o terreno são do Exército e outras da Câmara de Alijó.
"Durante a noite, o combate foi favorável. Hoje iremos continuar a consolidar a parte que já está dominada. Na restante parte esperamos dar o incêndio no seu perímetro dominado", disse aos jornalistas, enaltecendo o muito empenho dos meios no terreno.
Álvaro Ribeiro especificou que há ainda duas frentes ativas, ambas de pequena dimensão, onde estão a decorrer os trabalhos dos meios no terreno.
"Todos os trabalhos estão a ser orientados para consolidar o incêndio com a máxima segurança. É um trabalho minucioso e feito com todo o cuidado para que não haja reacendimentos", acrescentou.
Álvaro Ribeiro destacou ainda não haver populações em risco neste incêndio de Alijó.
As chamas que ainda lavram, depois de dois dias em que foram consumidos cerca de 5.000 hectares de florestas no concelho de Alijó, estão a ser combatidas por mais de 700 efetivos, incluindo cerca de 40 militares, número alcançado com o reforço verificado nas últimas horas, depois de ter sido decretado o estado de emergência municipal.
Quatro meios aéreos (dois helicópteros ligeiros e dois aviões anfíbios) estão a operar na zona de Alijó, sobretudo em áreas de difícil acesso e perigosas, apoiados por cerca de 170 viaturas.