Integrado no Plano de Austeridade, tornado público recentemente pela Câmara Municipal de Montalegre, o executivo decidiu desligar mais de meio milhar de candeeiros de iluminação pública só na vila de Montalegre. O critério deste “apagão” foi desligar, de forma alternada, os candeeiros dentro da zona habitacional. Fora desta, ficam apenas luzes de presença. Foram cortadas na variante e outras ruas na proporção de 3 em 4 existentes.
Actualmente, o Município paga uma factura anual na ordem dos 600 mil euros. Isto significa que com esta tomada de decisão poupa-se, por ano, mais de 60 mil euros. Em 10 anos são 600 mil.
Depois desta medida, em reduzir o consumo eléctrico na via pública, atingir a vila de Montalegre, segue-se o mesmo procedimento nas aldeias, embora os cortes sejam menores, atendendo ao facto de «não existirem ruas contínuas muito longas» e «os becos e os cantos não poderem ficar sem luz». O presidente da Câmara, Fernando Rodrigues, garante que apesar de se manter a luz à porta das pessoas «haverá o mesmo rigor de corte nas estradas ou em locais onde não passa ninguém».
Face a este quadro, “poupar no que não faz falta para haver dinheiro para o que é preciso” é o lema adoptado pelo presidente da Câmara de Montalegre nesta época de austeridade que toca a todos.