Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Milhares de pessoas na Procissão do Corpo de Deus

O feriado de quinta-feira voltou a juntar milhares de pessoas para ver a passar a procissão do Corpo de Deus, que saiu da Sé de Vila Real, percorreu algumas artérias da cidade até chegar à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde foi feito um pequeno tapete em flores para receber os fiéis e a hóstia consagrada, transportada pelo administrador apostólico D. Amândio Tomás, que está de saída da diocese, para dar lugar ao novo bispo, D. Augusto de Azevedo, que toma posse no próximo domingo.

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Esta foi a forma de os vila-realenses celebrarem o feriado do Corpo de Deus, que invoca o “triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia”.

Esta celebração remonta a 1246, altura em que começou a ser celebrada na cidade de Liége, na Bélgica, tendo mais tarde sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV, através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.

Segundo foi possível apurar, a Portugal terá chegado nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo.

Em Vila Real, durante a solene procissão, milhares de pessoas louvaram, agradeceram e adoraram a Jesus Sacramentado, uma forma de reconhecer que “se não estabelecermos a frutuosa e íntima aliança com Cristo e não nos deixarmos converter e transformar, por Ele, com Ele e n’Ele não o recebemos nem o comungamos”, exortou D. Amândio Tomás, que segurou a hóstia consagrada durante o percurso da Sé até à Nª. Senhora da Conceição, em que muitos foram os fiéis que se ajoelhavam e rezavam à sua passagem, juntando-se em seguida à procissão, que mobilizou as freguesias do concelho, bandas de música, assim como os escuteiros, os bombeiros voluntários da Cruz Branca e Cruz Verde, bem como as crianças que fizeram a comunhão nesse mesmo dia.

Esta exultação popular à Eucaristia é sempre manifestada no 60° dia após a Páscoa e necessariamente a uma quinta-feira, fazendo assim a união com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.

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