O Tribunal da Relação de Guimarães condenou, um primeiro-sargento da GNR de Vila Real a cinco anos e três meses de prisão efetiva por receber dinheiros dos donos de um bar de alterne em troca de informações.
Este militar da GNR vê agora a sua pena agravada pelos crimes de lenocínio, corrupção passiva e auxílio à imigração ilegal, uma vez que o tribunal de primeira-instância de Vila Real já o havia condenado, em maio, a uma pena suspensa de três anos e seis meses e a uma multa de 2100 euros.
O coletivo de juízes deu como provado que o militar estava inserido num processo que envolvia um total de seis arguidos, este e outro militar da GNR, os dois proprietários do bar e ainda dois funcionários.
O outro militar da GNR foi condenado a uma pena de multa de 1500 euros pelo crime de recebimento indevido de vantagem.
Apesar de terem recorrido ao acórdão, os guardas e o Ministério Público, para o Tribunal da Relação de Guimarães, a pena aplicada ao primeiro-sargento agravou para prisão efetiva.
Segundo o acórdão da Relação, citado pela Agência Lusa, o militar foi condenado “pela prática, sob forma de cumplicidade, pelos crimes de lenocínio e de auxílio à imigração ilegal e pela autoria material de crimes de corrupção passiva, de violação de segredo de justiça e de recebimento indevido de vantagem”, tendo ficado proibido de exercer funções durante três anos.
Fonte ligada ao processo referiu que o militar admite recorrer da decisão deste tribunal. Já no que diz respeito ao outro GNR, a Relação decidiu manter a pena aplicada na primeira-instância.
Militar da GNR condenado a cinco anos de prisão efetiva
Sargento fornecia informações sobre operações policiais a troco de milhares de euros
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