Vinte computadores portáteis, novinhos em folha, foram entregues por Pedro Silva Pereira a adultos que estão em processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências (RVCC).
No âmbito do Plano Tecnológico e inserido na iniciativa “Novas Oportunidades”, as instalações do Centro de Formação e Profissional de Vila Real foram o palco da cerimónia da entrega de diplomas aos alunos que terminaram a acção RVCC e de computadores e ligações à Internet em Banda Larga, àqueles que ainda se encontram em processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências.
O Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, esteve presente e lembrou os destinatários: “Estas iniciativas destinam-se, em primeiro lugar, a reconhecer o esforço das pessoas que estão agora a terminar o seu processo de certificação de competências e de obtenção de novas qualificações”. Este membro do Governo apontou, ainda, “o esforço dos alunos, como um exemplo para o país. Nós precisamos de fazer um grande esforço, para aumentar as qualificações dos portugueses que, porventura, é mesmo o nosso problema número um” – frisou.
A competitividade foi também uma tecla que Pedro Silva Pereira bateu muito, nas suas declarações, não esquecendo o objectivo do plano em curso.
“O nosso problema da competitividade da criação de emprego passa pelas qualificações. O Governo está a fazer aquilo que lhe compete, com a iniciativa Novas Oportunidades, consubstanciada com este programa de distribuição de computadores com ligação à Internet de Banda Larga, de modo a permitir que as pessoas não apenas obtenham as qualificações, mas que façam uso delas, porque nós precisamos de tudo isso, para termos uma economia mais competitiva”.
Confrontado com algumas críticas da Oposição, quanto à falta de sentido objectivo das acções e em que acusam o Governo de criar apenas cursos e não postos de trabalho, Pedro Silva Pereira defendeu-se: “Bom, essas apreciações são, no mínimo, chocantes, porque, de facto, para que a situação das pessoas se possa inverter, em particular daqueles que têm dificuldades, a nível do emprego, o que há justamente a fazer é dar-lhes as qualificações, dar-lhes as competências, para que possam vencer no mercado de trabalho e isso é essencial. Neste momento, 250 mil portugueses não se resignaram a esse discurso de desgraça e trataram de regressar à escola e às acções de formação, para melhoria da sua situação”.
Antes da intervenção de Pedro Silva Pereira, o Director do Centro de Formação Profissional abordou o funcionamento da instituição, salientando o papel importante que tem tido, no âmbito das suas funções qualitativas de formação. Citou números que espelham bem o que de bom tem sido feito, nesta área. Na sua intervenção, anunciou que o Centro de Formação também vai certificar adultos, na área da Electricidade.
De referir que o Plano Tecnológico tem agregado a si um Fundo (constituído por verbas dos operadores móveis, ao abrigo das contrapartidas das licenças UMTS) que irá garantir a mais de meio milhão de portugueses, de forma faseada, o acesso ao computador e à Internet.
Jmcardoso