Recorde-se que, o processo de construção deste edifício começou por volta do ano de 1992, quando a direcção da época adquiriu o terreno e conheceu vários episódios ao longo dos tempos. No entanto e como quem “espera sempre alcança” foi com o empenho do presidente da Câmara de Murça, João Teixeira, que a esperança de realizar este sonho ganhou um novo alento, quando este conseguiu que o Governo através do então secretário de Estado, Pedro da Silva Pereira, assina-se um protocolo entre a A.C.D.S.J e a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, em Março de 2002. A esperança do sonho se tornar realidade renasceu com este gesto que viabilizou a concretização deste empreendimento agora inaugurado.
No dia de inauguração, todos estes esforços foram lembrados, numa cerimónia que juntou no Salão Multiusos da Associação de Jou, algumas centenas de populares, que quiseram agraciar com a sua presença e aplausos de agradecimento todos aqueles que contribuíram para a concretização deste sonho.
Pedro da Silva Pereira não escondeu a sua satisfação para com o facto de “já ser uma realidade este sonho da população da Freguesia de Jou”. Sem entrar em promessas eleitoralistas, o governante adiantou que o Governo tudo fará para que esta freguesia seja contemplada, a curto prazo, com a construção de um lar de terceira idade.
Por seu lado, João Teixeira, não escondeu a sua satisfação com este dia, “de hoje em diante, a Freguesia conta com um equipamento único na região” que João Teixeira espera ver aproveitado e dinamizado.
António Macedo, presidente da direcção da colectividade, fez um discurso emocionado e fez questão que na cerimónia fossem homenageados os treze sócios fundadores desta colectividade. O dirigente adiantou que “este será sempre um espaço aberto à comunidade, adequado para acontecimentos colectivos, de formação e de outros encontros de carácter público”.
Também já está em funcionamento uma pequena Biblioteca, onde as obras dos autores locais como Fernão de Magalhães Gonçalves são uma referência. No salão multiusos está ainda patente uma exposição etnográfica “Memórias das nossas gentes”.
Segundo apuramos para além da dinamização do Grupo de Cantares já existente na colectividade, a curto prazo será constituído um Rancho Folclórico.