Sendo Boticas um concelho conhecido pelas práticas agrícolas ancestrais, foram muitos os que se associaram à iniciativa e debulharam as espigas de milho à mão ou com recurso a utensílios agrícolas. Depois de debulhado foi tempo de peneirar o milho e acondicioná-lo em sacos apropriados para o seu transporte.
Foi uma tarde de convívio e de troca de saberes à qual se associou o presidente da câmara municipal, Fernando Queiroga, bem como os vereadores Guilherme Pires, Hélio Martins e Célia Carneiro.
Fernando Queiroga destacou o empenhamento das associações do concelho na preservação dos usos e costumes locais. “É importante continuar a valorizar-se o legado deixado pelos nossos antepassados, pois é uma das nossas maiores riquezas. Também é fundamental que as gerações vindouras percebam a importância da preservação destas técnicas rudimentares e centenárias para que não caiam em desuso e se percam no tempo”, afirmou o autarca.
No final da debulhada decorreu um lanche convívio animado pelo Grupo de Concertinas do Monumento – Chaves.
A iniciativa foi organizada em conjunto pela Associação Recreativa e Cultural do Largo do Souto – Nogueira, Associação Recreativa e Cultural de Bobadela e pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa da Serra do Leiranco – Sapiãos com o apoio da Câmara Municipal, Ecomuseu de Barroso, Parque Arqueológico do Vale do Terva (PAVT), Universidade do Minho e Loja Interativa de Turismo de Boticas.
Nogueira recriou debulhada do milho à moda antiga
Foi em ambiente de festa que centenas de pessoas participaram na recriação da debulhada do milho à moda antiga realizada em Nogueira.
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