Pouco a pouco, a Corporação da Cruz Branca de Vila Real vai satisfazendo as suas necessidades, com a aquisição de equipamentos ou, até mesmo, de ambulâncias, como foi o caso da nova viatura de transporte de doentes, apresentada no Dia Nacional do Bombeiros, altura em que foi, mais uma vez, sublinhada a necessidade de construir um novo quartel para esta Associação Humanitária.
Num investimento de cerca de 40 mil euros, a Cruz Branca de Vila Real conta, agora, com mais uma ambulância de transporte de doentes que, no dia 27, Dia Nacional do Bombeiro, foi “baptizada” por duas vila-realenses de “palmo e meio”, Lúcia e Letícia Salgueiro.
A nova ambulância vem juntar-se a um conjunto de outras seis viaturas de transporte de doentes e de socorro que servem os cerca de 120 elementos da corporação vila-realense, os quais contam, ainda, com mais de uma dezena de veículos de combate a incêndios.
“Além da cerimónia do baptismo da ambulância, cumprimos, mais uma vez, a tradição de desfilar pelas ruas de Vila Real”, frisou Álvaro Ribeiro, Comandante da Cruz Branca, salientando, também, a realização de um exercício, na manhã do mesmo dia, o qual envolveu cerca de meia centena de homens da Corporação.
Simulando um incêndio, numa casa desabitada, junto às margens do Rio Sordo, os Bombeiros da Cruz Branca actuaram em várias equipas que, embora trabalhando separadamente, tiveram que actuar de forma interligada, dando resposta a várias situações, nomeadamente o incêndio na referida habitação, o combate às chamas que alastraram para uma zona de floresta e à evacuação de vários “feridos”, não só por via terrestre, com bombeiros apeados, mas, também, pelo rio, com o recurso a embarcações e com o trabalho da equipa de mergulhadores.
“O exercício terminou com um almoço de convívio, com todos os Bombeiros que participaram no simulacro”, referiu Álvaro Ribeiro.
No dia em que se comemorou o Dia Nacional do Bombeiro, o Comandante sublinhou, ainda, que “a perspectiva de futuro da Corporação passa pela sua modernização e pelo acompanhamento da evolução das exigências da sociedade, no que diz respeito ao socorro”, sendo de realçar que as apostas vão para a “formação e treino dos homens e para o melhoramento dos equipamentos”.
Relativamente ao tão desejado novo quartel, Álvaro Ribeiro referiu que ainda não há novidades.
“Embora já haja o terreno e muita vontade de dotar a Corporação com melhores condições físicas, ainda não há desenvolvimento sobre o início da construção do novo espaço que deverá ficar localizado nas Flores. O actual esgotou, em termos de espaço físico”, frisou o mesmo responsável, lamentando que, para além das dificuldades com as viaturas, o quartel já não responda às necessidades dos próprios Bombeiros, no que diz respeito, por exemplo, ao armazenamento do equipamento de segurança pessoal ou aos projectos para a realização de treinos e de aperfeiçoamento dos “Soldados da Paz”.
Maria Meireles