Domingo, 3 de Novembro de 2024
No menu items!

Novas acessibilidades vão “desencravar” a vila duriense

Daqui a cerca de três meses, Alijó ficará mais perto do IP4, em sete quilómetros, graças à construção do troço complementar da chamada Variante da Chã ao Pópulo. A obra, orçada em 546 mil euros, consta da construção de uma rotunda e de uma passagem superior. O IC5, a “Estrada da Coesão”, como lhe chamou […]

-PUB-

Daqui a cerca de três meses, Alijó ficará mais perto do IP4, em sete quilómetros, graças à construção do troço complementar da chamada Variante da Chã ao Pópulo. A obra, orçada em 546 mil euros, consta da construção de uma rotunda e de uma passagem superior. O IC5, a “Estrada da Coesão”, como lhe chamou Artur Cascarejo, também esteve em destaque e, em breve, será feita a adjudicação e a consignação da construção do primeiro lanço. Em finais de Setembro, será adjudicada a Auto- -Estrada Transmontana.

O Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, presidiu, na Segunda-feira, em Alijó, à assinatura do contrato da obra de construção do Nó Viário e da Variante à Estrada Nacional (EN) 212, entre Chã e Alijó, acto que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Município. Na altura, foram dadas a conhecer outras obras rodoviárias, para o distrito.

Paulo Campos considerou que o pacote das novas acessibilidades previstas para Trás-os-Montes “foi um acto de justiça” e até “pediu desculpa pelo atraso com que os novos acessos chegam à região”.

“Temos que recuperar o tempo perdido da região, de trabalhar mais rapidamente ainda do que noutras regiões, porque, durante anos e anos, se esqueceu e não se fez justiça a esta região”.

Este membro do Governo aproveitou para relacionar os novos empreendimentos rodoviários com a diminuição da taxa de sinistralidade nas estradas portuguesas.

“Temos um excelente indicador que é a redução da taxa de sinistralidade rodoviária. À medida que vamos crescendo na taxa de execução, vamos reduzindo a taxa de sinistralidade, nomeadamente em vítimas mortais. Mais do que duplicámos a taxa de execução, reduzimos a metade a taxa de sinistralidade”.

Paulo Campos lembrou algumas das obras em curso e outras previstas para Trás-os-Montes.

“Temos já um conjunto de investimentos, como a A24, a A7, a interligação da A7 com a A24 e, agora, estamos concentrados no Túnel do Marão. Já adjudicámos a obra e estamos ainda concentrados na Auto-Estrada Transmontana e da concessão Douro Interior que envolve o IC5, entre o Pópulo e Miranda do Douro, mas também no interior, nomeadamente o IP2 que irá ligar Macedo de Cavaleiros, junto ao IP4, até à A25, em Celorico da Beira, interligando os distritos de Bragança e Guarda”.

O Presidente da Câmara Municipal de Alijó, Artur Cascarejo, no seu discurso, salientou a importância e o benefício da obra adjudicada e do futuro IC5.

“É com particular alegria que vamos ter concluída a parte que faltava da chamada variante para Alijó. É claro que, para aproximar Alijó das vias estruturantes, falta-nos ligar esta variante ao IC5. É, no fundo, a estrada da coesão que vai ligar, em definitivo, o interior de Trás-os-Montes e Alto Douro às vias estruturantes e, neste caso, à A4. E permite, posteriormente, a ligação quer a Espanha quer ao litoral português”. Bernardino Pinto, da Estradas de Portugal, avançou com alguns dados técnicos da nova via.

“Terá uma plataforma de 8 metros, com vias de 3 metros e bermas de 1 metro. Terá 5 cm de camada de desgaste e tem como objectivo concluir a ligação que reduz, em cerca de 7 Km, o percurso que todos os habitantes da zona oeste do concelho vão ter de percorrer. Esta ligação vai beneficiar Sanfins do Douro e tem ainda a vantagem de tirar tráfego do centro da vila de Alijó”.

O preço contratual da construção da variante foi de 546 mil euros. O seu prazo de execução é de 90 dias e a sua consignação está prevista para a primeira semana de Agosto.

 

Jmcardoso

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS