No mesmo documento, a empresa adianta que a infra-estrutura terá 290 quilómetros de cumprimento, 205 dos quais em território nacional.
“A opção vai abrir a porta à gasificação do nordeste transmontano”, revela a mesma fonte, referindo-se à escolha que confirmou “a zona de Trás–os-Montes como a melhor alternativa à interligação entre os sistemas de Gás Natural Português e Espanhol”.
Esta infra-estrutura, que “atravessará grande parte do interior transmontano, será a garantia da autonomia energética desta zona, bem como do reforço da segurança do abastecimento do país”.
Orçado em 294 milhões de euros, um montante que alberga ainda “o reforço interno da rede portuguesa”, a obra do novo gasoduto vai começar em Mangualde e terminará em Zamora, fazendo assim uma ligação mais directa entre as “duas redes nacionais de gás com as infra-estruturas de armazenagem subterrânea e os terminais de gás natural liquefeito, valorizando a Península Ibérica como porta de entrada de gás natural no sistema europeu e potenciando uma integração progressiva dos dois mercados nacionais”.
“Finalmente, esta interligação viabiliza o plano para compatibilizar a regulação do sector energético entre Espanha e Portugal e cria as condições necessárias para o desenvolvimento do Mercado Ibérico de Gás Natural (Mibgas)”, concluiu a REN.
O Nosso Jornal tentou obter mais informações junto à REN relativamente ao início da obra, os concelhos que vão ser afectados e toda a envolvência da construção da nova infra-estrutura, o que não se mostrou possível até à hora de fecho desta edição.
