Pelo terceiro ano consecutivo, a “Missão Sorriso” veio a Vila Real entregar vários equipamentos médicos, ao Serviço de Pediatria do Hospital de São Pedro. Desta feita, o projecto, dinamizado pelos hipermercados Continente e que tem como rosto a ave Leopoldina, fez um investimento de cerca de 32 mil euros, em prol da saúde das crianças da região.
Um ventilador de transporte, um carro de emergência, equipamentos de otoemissões e bilichek, oxímetros de pulso e 10 divãs articulados foram oferecidos, oficialmente, ontem, ao Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), pela “Missão Sorriso 2006”, o projecto de solidariedade social do Continente.
Segundo José Manso, Director do Serviço de Pediatria do centro hospitalar, o ventilador de transporte e o carro de reanimação, pelo seu valor financeiro e tendo em conta a “sua mais-valia, para o serviço”, foram as dádivas mais significativas. No entanto, ressalvou que, mais uma vez, a “Missão Sorriso” trouxe equipamentos essenciais, tendo em conta as necessidades “de substituição” dos mesmos.
“Há muito tempo que oferecemos condições, para que as mães possam estar junto das crianças, 24 horas por dia”, sublinhou o médico, explicando, no entanto, que as dez camas articuladas oferecidas vêm complementar, ainda mais, essa vertente da Pediatria vila-realense.
Segundo Jorge Faria, Director do Continente de Vila Real, os 32 mil euros investidos, este ano, no CHTMAD, comprovam que a “Missão Sorriso”, “para além de ser um projecto nacional, tem, também, uma forte componente local, uma vez que apoia todos os hospitais das cidades em que a cadeia de hipermercados se situa”, através da venda do Livro/CD “Leopoldina e a Tartaruga Bebé”.
Além do centro hospitalar transmontano, mais 24 unidades pediátricas, de Norte a Sul do país, “foram contempladas, com 350 equipamentos médico/científicos e lúdico/didácticos, no valor de 800 mil euros”.
José Manso contabilizou que, no ano passado, foram atendidas, nas Urgências Pediátricas do centro hospitalar mais de 7000 crianças e registaram-se cerca de 800 internamentos.
“Temos um quadro de pessoal de 12 profissionais” – explicou o médico, adiantando que, com a formação, em curso, de mais sete pessoas, o serviço “está próximo de atingir o número adequado de médicos”.
Maria Meireles